domingo, 13 de novembro de 2011

Lembra?


Lembra?




" Se eu te contasse tudo que já fiz, dizer como sou, você saíria com alguem como eu?
Se você soubesse minha história, palavra por palavra, se eu te contar, toda minha história,
você saíria com alguem como eu?"


"Tambem tenho minhas histórias, o julgamento, não nos leva a lugar algum. Eu saíria com alguem como você. Não me importa o que você já fez ou com quem você estava, podemos sim sair e passar esta noite juntos."





" Geralmente, quando as pessoas se abrem dessa maneira, elas tendem a sumir. Qualquer um que fizesse isso, não me surpreenderia, a não ser você."


" Sei que tem algo diferente tá rolando, as horas desaparecem, todos estão indo, mas nós não, ficamos aqui, vendo uns indo pra casa, outros correndo."


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Nesse dia, há exatos seis meses, havia um evento na cidade, um evento de atletismo, onde as pessoas tentariam superar a marca de 10 quilometros correndo. Eram 5h45 da manhã, uma moto estacionou na frente de um prédio.

Não importa o que fizemos e não importa para onde vamos, ficaremos juntos esta e todas
as outras noites.

E não importam os jovens,
falando sobre as novas maneiras.
E não importam os velhos,
falando tambem sobre as velhas maneiras.
E nem mesmo importam nossos amigos,
falando sobre como é a nossa maneira.


Tudo o que nos importa, é falar sobre eu e você, hoje, falando por seis meses. E continuaremos falando e falando pra sempre ou até perdermos a voz ou a vida.

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Lembra?

sábado, 29 de outubro de 2011

O Doppelganger



"A noite continua, as ruas seguem silenciosas com a solidão.

Era nessa casa que um dia viveu meu amor.

Mesmo tendo ela, deixado essa cidade há muito tempo, sua casa continua a mesma.

Em sua porta, há um homem olhando o céu escuro.

Torcendo sua mão violentamente, tremo ao olhar seu rosto;

A luz da lua, revela minha própria semelhança nesse

homem.

Tu, Doppelganger, pálido companheiro!

Porque imitas meu doloroso amor?

Imitas, aqui neste lugar, este eu atormentado,

atormentado pelas longas noites do passado?

Por que?"



Um rapaz apenas pode olhar, seu melhor amigo caído, ali no canto.

A garota, aprecia um lindo pôr do Sol de uma primavera.

Uma outra, solitária, vê sua rosa cair do balanço, soltando todas

suas pétalas ao encostar o chão.

O rapaz coloca seu capacete e segue pelo viaduto, a última coisa que

ele lembra, é daquele caminhão, chocando contra seu corpo.



A vida segue como um espelho do fim, viva do jeito que é melhor, seja e
faça feliz, porque mesmo que você se veja atravessar aquela rua e isso signifique o fim,

aquele eu te amo, dito no lugar do até logo, durará para sempre!

domingo, 23 de outubro de 2011

A Noite dos não-Extraordinários

Quando Nix cobre a cidade, os ordinários e extraordinários vão as ruas, cada um em busca daquilo que tornaria sua noite ou até sua vida, colorida. Raramente um extraordinário encontra outro nessas buscas, são espécimes raras de ser humano e mesmo se encontrando, mais raro ainda são os dois se darem bem, já que eles não contam com a virtude da humildade e nem da arte do "ceder".


Quando o véu da Senhora Noite já cobrira a cidade, dois não-Extraordinários podem se encontrar e em algumas trocas de olhares e palavras, se conhecerem e se entenderem melhor do que outros tipos.


Agregar em vida o amor e o espirío é algo que apenas os não-Extraordinários conseguem, não são impedidos pela arrogancia dos extraordinários ou a ignorância dos ordinários, seguem a vida como um caminho no que o que importa é o ser e o fazer feliz, sem preço, sem querer algo em troca, apenas pelo prazer de ver um sorriso no rosto daquele (a).


Lembremos de dar importância para aquilo que realmente importa em nossas vidas, vamos esquecer das pequenas falhas, porque aquilo que pra um é um defeito, para outro, significa o mérito de uma confissão. Busque com anseio a energia da alegria e jamais prive quem você ama daquilo que você mais venera.

Os não-Extraordinários não precisam de palavras, um acordar sem querer em uma noite e um simples "sinal", ligam os dois de uma maneira que transforma um dia ordinário em um dia extraordinário!

sábado, 1 de outubro de 2011

Solução: Suicídio

A morte não é um caçador desconhecido para sua presa, estamos sempre conscientes do que nos espera. Sendo a vida, meramente uma simples jornada para o túmulo, não se pode viver sem esperanças.

Só então que nossa história viverá, contada por aqueles que testemunharam com o sentimento de amor, nossa presença pela Terra, deixando por escrito, nosso conto.


A maior prova de que estamos vivos, é a morte. É como uma chama que lenta e dolorosamente nos tira a vida. Mesmo nos transformando em cinzas, o tempo continuará sempre seguindo pra frente.
E eu, sendo minha prova, perco a resposta; para nunca ser achada novamente...



A verdade é a vida, e nunca o sonho...
Todas as almas sabem disso no momento do nascimento.
A verdade é algo que é escolhido e apreendido, algo que deve ser descoberto com sua percepção e principalmente vontade, apenas com estes requisitos, que podemos ser a verdade pra nós mesmos. A verdade, um simples cordão que nos conecta ao passado e ao futuro sem sair do presente.
Mas como meu destino joga a verdade dentro de um segredo em uma nebulosa floresta...



... Sem mais a não ser a visão desta convidativa janela...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Cebolas Sempre Farão Você Chorar

" O homem nunca aprende que bricar com o que não conhece é mais perigoso que ignorar o desconhecido. Dessa forma, com suas máquinas, pesquisas e experiências, moldam ao seu bel prazer os rumos que a natureza toma. Mas talvez a humanidade faça isso de proposito. Fazer o papel de criador, juiz e executor talvez os faça sentir-se mais próximo de Deus..."




Ela espera um olhar, um olhar que possa lhe trazer aquela injeção de animo que todos precisam nesses dias de Sol sem Sol, calor sem calor, frio sem frio e chuva sem chuva. É feriado, alguns parecem felizes, mas na maioria, ela apenas enxerga o vazio, esse vazio que a ataca com olhares, atos e palavras. Com o tempo, nasce uma energia má dentro dela, dentro de todos.


O sorriso acaba, a musica acaba. Aqueles que compartilham seu medo habitual, sentem essa "energia ruim" que ela emana, essas pessoas próximas, ainda tentam anima-la, em vão.


È dificíl porque essas "cebolas" que ela colhe, são as mesmas dos últimos dez anos. Ela corre, foge, pula aquele alto muro, cai na estrada e corre sem destino. Corre, corre, corre até atropeçar e cair, ali, ela fecha um pouco os olhos e inevitávelmente, entra no sono do cansaço. Mais tarde, ao acordar, retorna aos muros do calabouço novamente, esse calabouço que há tanto tempo a prende.


Então, desgastada pelos inumeros fracassos, ela perde a coragem. A coragem de encarar seus demônios, de escalar aquele muro, ou a coragem de correr, sozinha pela estrada escura. Pela primeira vez, ela se vê acorrentada para todo o sempre, abaixa a cabeça e concorda que é isso mesmo.


Com o tempo, os pulsos irão parar de doer, a visão irá se adequar ao escuro e o calabouço não será tão ruim assim. As lágrimas caem apenas pelo fato de ela estar só, pelo medo da solidão que cobre e destrói a humanidade. Lágrimas das cebolas que ela ainda terá que colher.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Suicídio Temporal



no Escuro...


Só porque você está lá embaixo, não queira me arrastar pra aí. Não é porque você é triste, que você tem que me deixar tambem.



Não quero você por perto porque acredito que coisas melhores acontecerão, acredito que um dia, Ele me achará, tirando-me do poço que há tempos você me colocou.


E você, acreditando numa liberdade mentirosa, fazendo dela, sua desculpa. Não dirija me dirija a palavra, muito menos sobre esse seu "ser livre", pois acredito que sem amor, não há liberdade.


Você não acredita no amor, o que te fará descer mais e mais, se tornando algo ainda pior do que aquele que nasceu do útero de sua mãe.


Vá embora da minha vida para sempre, levando como bagagem todas as merdas que você disse e fez para se livrar de mim...









na Luz...



Então finalmente Ele apareceu dizendo " Não se preocupe, a felicidade só lhe trará mais felicidade. Seus demônios, serão bem menores enquanto você estiver sorrindo.". Era aquela coisa boa que faltava chegar em um ano cheio de mágoas e decepções.


Ele me pegou e roubou meu coração, simplesmente não havia hálibe, Ele me abraçou e me beijou, ficamos íntimos um do outro, muito, muito íntimos. Ele diz coisas que me fez voltar a sorrir, trouxe com palavras e gestos a felicidade que há muito eu havia esquecido.


Ele não era mágico, mas seus atos parecem feitiços pra me encantar, Ele diz que coisas melhores ainda estão por vir.

Antes de dormir, olhando nos meus olhos confessou que finalmente estava livre, pois encontrou no amor, a verdadeira liberdade.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Os Pecados de Quando Éramos Jovens. Parte: 04



Já pensou no peso de suas decisões? Já pensou o quanto que sua vida mudou com aquele sim? Já pensou no que aconteceria se fosse um não?






Pensar nos "SEs" se torna simples perto daquilo que se vive, arrepende-se de alguma resposta? Seja ela positiva ou não, já pensou o quanto que seu simples sim pode afetar não apenas você e seu mundo, mas a vida e o mundo dos outros?



Você disse sim e com isso, reviveu dentro dele, aquele tolo com cara de bons amigos e um sorriso. Sorriso esse que parece ser a arma certa pra ele conseguir o que quer, fato é que com esse sorriso ele tenha conseguido seus amigos e inimigos, seus ganhos e perdas e até com um sorriso, encarou muitas vezes, as tristezas e adversidades que a vida traz, sorrindo, porém tolo. Tolo porque aquele que duvida do amor, que carrega duvidas da paz entre um homem e uma mulher só pode ser considerado tolo, mesmo tendo os motivos impostos pelos Pecados de Quando era Jovem.






Hoje, sua decisão foi feita, bem ou mal? Para o tolo, seu sorriso se transformou, continua sim, sendo sua primeira arma, mas expressa mais a alegria e o sonho de viver, algo que ele tinha perdido, tolo, sempre tolo aquele que perde tais sentimentos.



Sua decisão trouxe de volta a este tolo que escreve, o prazer de viver, o prazer de uma companhia, de um sorriso, uma noite, um dia, uma vida...






Enfim, sua resposta naquele dia "casual" foi sim e isso colocou em nossas vidas, um caminho extremamente diferente daquele que trilhariamos sem as coinscidências de uma Sexta-Feira 13. Um caminho tambem dificíl como todas as estradas da vida devem ser, mas com algumas flores e paisagens bonitas pelo caminho, além do mais importante, a certeza de que ao seu lado estará alguem que te quer feliz, que te quer bem, um companheiro que te ama e que te entende.






Somos e seremos para sempre, a verdade, você é você, sem máscaras, e eu sou eu, somos sempre a mesma Persona, temos sempre aquele "algo mais". E o passado? O passado com nossos PECADOS DE QUANDO ÉRAMOS JOVENS, podemos dizer que está enfim enterrado, pensemos deles apenas como "pontes que nos levaram um ao outro"...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Persona Verdadeira



Naquele dia com aquela brisa, recebeste o olhar e, daquela brisa nunca mais saíste.




"O que passava em sua cabeça quando decidiu pegar o telefone dele e digitar seu próprio número ali? o que era? algo do tipo "não tenho nada a perder!" ou "vamos ver no que vai dar!" quem sabe o "será" apareceu em uma forma de luz surgindo no final de túnel que até então, parecia ser interminável... a mesma luz que você significou para ele..."






Era um casal feliz aparentemente, não que houvesse alguem para dizer isso além da familia dela e de mais três ou quatro amigos, no qual o casal via pelo menos uma vez em dois meses. Eram solitários, mas ela tinha ele e ele tinha ela... ou era o que parecia.



Ele certamente a tinha, por mais que ele se privasse daquilo que mais amava em si para "continuar" seguindo a rotina dos últimos anos, ele a via feliz, mas ele era um boneco, um robo no qual a felicidade deixara há muito tempo.



Ela não sabia disso, era muito feliz ao lado do manequim que criara. Ele aprendeu a se vestir adequadamente, deixou pra trás seu all-star e camisas horriveis de alguma moda que ele mesmo inventara. Ele tambem havia parado de dizer coisas sem sentidos, histórias que ele começava a inventar de pessoas que ele nem conhecia, ele parou. Parou com o maldito bar com os amigos e isso é bom, porque ela sempre os achou um bando de vagabundos que só sabiam falar de futebol e mulheres, além do mais, porque gastar dinheiro com cerveja em bar? Mas ele ainda gasta algum com seu maldito video-game, aonde ele gosta de ficar por mais de uma hora em frente, que absurdo! Graças a Deus, seu blog e livro tambem já iriam pelo ralo em pouco tempo, o que faria ele, totalmente ela e seria felizes para sempre!



Nunca tiveram filhos e quando morreram, ela morreu feliz e completa, foi pro céu, como todas as almas que conseguem cumprir todos os objetivos que seu corpo julgou necessário. Ele foi pro inferno, por toda mentira que viveu, por ter abandonado seu verdadeiro espiríto e se transformar num ser sem máscara, sem verdade, sem Persona.






O ser humano em 95% das vezes que se apaixona, cria uma máscara mentirosa para agradar seu parceiro, acabamos por sendo um com ela(e), mas outro com os amigos e com a familia. Com o tempo, essa mentira se torna insuportável e você começa a aplicar sua verdade dentro daquele relacionamento, o que dá início ao desamor. Seu companheiro não conhece você, conhece sua outra máscara, ele não vai gostar dessa "mudança". É quando acaba a paixão, quando um começa a querer "modificar" o outro, gerando o Caos.






E se aparecermos para aquele primeiro encontro sem máscaras? um surgir para o outro, cru e nu! O ser você mesmo nessa hora pode certamente não resultar num primeiro beijo e essas duas pessoas nunca mais se verem. Mas quando encontramos esse alguem que se apaixona pela nossa própria máscara, o destino não será apenas o de um simples beijo, dando lugar a algo que não seremos capazes de descrever. Seremos amigos, que não devem nada um ao outro, se amam exatamente pelas virtudes e defeitos de ambas as partes, é como um casal deve ser.






O ato de ser a verdade pura para o outro, acontece raras vezes e quando acontece, pelo o que vi até hoje de casais assim, faz pensar que a verdadeira felicidade está atrás de um aperto de mãos, um abraço e um beijo!






domingo, 10 de julho de 2011

Noite sem Fim


Expulso por Metratron, o anjo saíra do paraíso e rumava para o inferno. No caminho, ele sabia que teria que passar pela terra dos humanos.

"O destino sempre encontra aqueles que um dia, ele prometeu unir. O destino sempre cumpre sua palavra, o destino, sempre estará lá para te dizer e não explicar o que acon

Ao olhar para o lado, no escuro do bar, ela viu o que parecia ser um anjo. Uma pessoa completamente normal, que mantinha os olhos fixos na banda que tocava, sua única preocupação parecia ser levar sua cerveja para a boca. Sua aura transmitia algo que a moça jamais vira, os olhos, cerrados transmitiam embriaguês, embora não aparentasse, sim, seus olhos eram assim mesmo, calmo e sereno. Seus pés e cabeça, balaçavam em perfeita harmonia com a musica que tocava, era Just like heaven do The Cure, musica que ela tambem gostava. A multidão que se aglomerava perto do palco colocou os dois lado a lado e cantando um trecho da musica, trocaram olhares.

"Porque da vida, o fim é a unica certeza, se o destino de fato existe, são os nossos próprios atos que cuidam disso"

E do amor a garota viveu e conheceu o paraíso, seu amado era um anjo, levava ela para jardins suspensos e ilhas esquecidas do mundo, lugares que apenas existiam em sua imaginação, a menina era feliz. Mas o fim chegou, ele logo teve que deixar o plano terrestre e a companhia de sua amada e ir para o lado do primeiro dos anjos caídos, que o esperava, emocionado pela história que aquele ser havia vivido.
As lágrimas, dos olhos caíram e depois de 100 anos ele pôde voltar, ela estava lá, em um balcão com sua cerveja e duas amigas. Fisicamente, não era a mesma, voltara em outra vida com um corpo novo, mas era ela, embora não soubesse da existência daquele homem que se encontrava em uma mesa próximo dali. Quando o olhou, sentiu uma aura nostálgica, o homem sorriu...

...e ela também...

Ele via nela o paraíso, o rosto marcado em sua mente que Deus deixara, era o destino de união, a história que não se apaga, ele a via sempre da mesma maneira, independente do corpo que usava, ela era sempre a mesma, o mesmo abraço, mesmo toque. O pecado para um anjo, o pecado que não existe, o pecado que sumia e se apagava.
Ela via nele o passado, ele a remetia musicas cantadas por uma voz familiar, um olhar do passado de pessoas que já se foram, um conforto há tempos esquecido, um fruto pra se morder, machucar, viver.

Miguel, emocionado com tudo, implorou a Metratron intervir, foi o que aconteceu.

O anjo caído se tornou mortal, estava num bar escuro aonde uma banda tocava uma musica muito familiar, ao seu lado, um olhar e a frase "I'll run away with you" saiu da boca dos dois.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Versos Mentirosos


O ser humano do amor nasce e pelo amor morre...


"Ele escalou de todas as montanhas, a mais alta. Lá se encontrava a tão famosa "rosa dourada", a lenda dizia que ela vivia dez anos, após sua "morte", outra renascia no mesmo local de onde a última fora tirada. O bárbaro, bem agasalhado, retirou a rosa do local, deu meia volta e retornaria para sua vila aonde seu pai, o rei, o esperava para o habitual ritual de casamento com a rosa dourada, no qual todos os principes daquela vila, entragavam para a noiva.
O principe, conhecia os caminhos a percorrer, tambem já esperava a aparição de animais selvagens no caminho, como o gigantesco lobo em sua frente. Naquele ponto a rosa dourada caiu, morreu e voltou a nascer, 7 anos depois."


" O desejo começou há algum tempo, não o desejo de te fazer sofrer, mas o desejo de ser feliz. Se seu sofrimento é um resultado de minhas tentativas de alegria me desculpe, jamais quis isso, pra você ou pra qualquer outra pessoa, mas principalmente pra você, jamais te quis o mal.
Mas precisas saber, muito sofres, pela impossibilidade que tens de se sentir feliz. Aprenda você primeiro a sorrir pra si, para só então, tentar fazer um outro alguem feliz.
Pego aqui meu navio, para uma terra distante irei. A volta para casa me espera do outro lado deste vasto mar, as ondas chocarão contra o navio, minha boca, seca da maresia ficará, meu fumo acabará e viverei alguns dias com apenas duas ou três maças, alguns marujos morrerão, mas sei, sei que logo estarei de volta, de volta para a alegria de ser quem eu realmente sou. E que deixei de ser aqui."


O Sentimento vai e volta, mas a impressão do primeiro olhar, é a que sempre fica...

" Foi como um raio que toca uma árvore e a deixa em chamas que apareceste. Chegaste como um vírus mortal, que tocou meu corpo e me consumiu por completo, fiquei viciado. A luz apareceu, uma mão pegou a minha e me tirou da água, desacordado eu estava, a única coisa que ouvi foi "Pode ser amanhã", o amanhã chegou e em um lugar novo eu estava.
O lugar é lindo, ele tem tudo que preciso, parece que vivo em uma eterna primavera, aonde o clima é sempre bom e agradável, meus livros e canções voltaram a agradar, minha sombra finalmente voltou e com ela, todas as minhas palavras, não sou mais mudo ou surdo, minha visão é outra, cores e clareza, minhas feridas sumiram, voltei a caminhar.
Me retirei de meu túmulo, o jardim lindo me recebeu com um sorriso... peguei na mão que uma das rosas me estendeu, segurei bem firme e disse " Eu não sei o que fiz para ter você, mas nesse momento, eu não sei o que faço sem você".
O momento virou dias, semanas e meses, com sede, do rio que passava ao lado do jardim fui beber. A água tocou minha boca de forma diferente, eu queria sentir aquilo todo momento, era como se o líquido me beijasse, passando pela minha lingua e me alimentando, eu estava totalmente revigorado, quando pensei em parar de beber, o vício do contato da água com minha boca, me fez desejar mais um gole.
Por final, deitei no jardim. Ele me abraçou e eu o abracei, ali, para sempre desejei dormir e dormi. Um sono sem sonhos."

A mentira é a mentira, mas a mentira pode ser a verdade
A verdade é um mistério, e se esconde atrás da chama das velas

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Invocador de Demônios; Parte 1

- Olá querido, tudo bem? Sim, já estou aqui, te esperando.


Se despedindo, ele desliga seu celular, sai da estação de metrô, acende um cigarro e segue para a porta do cinema aonde iria se encontrar com Nemissa, sua nova namorada.


Estavam juntos há pouco mais de um mês e como toda relação em seu início, tinha todas as regalias de uma paixão em seu estado mais verdadeiro, dava passos confiantes e orgulhosos.

Cinco minutos depois, o rapaz alcança o cinema, abraços e beijos em sua amada.

- Ai, você não acredita! Esqueci os ingressos em casa, vamos lá que ainda temos tempo!

Sem pestanejar ele seguiu com ela pelas ruas, apenas com a companhia das luzes da cidade. Tinham mais de quarenta minutos ainda para o início da sessão e uma ida até a casa de Nemissa seria uma boa ideia, se...

... se o mundo não fosse capaz de surpresas horríveis
sempre que momentos de felicidades são desfrutados por pessoas de boa índole.

Os dois andavam no beco aonde ficava a entrada para o prédio da moça, paços curtos sem pressa. Quando do céu aparece um ser monstruoso. Era uma aparição assombrosa, apresentada em forma humanóide com asas. Não havia muito do que se dizer sobre a criatura já que sua presença causava tontura e náuseas, o medo que ela transmitia era tanto que seria impossível para qualquer pessoa encarar tal besta. Nemissa foi a primeira a cair, não teve nem o apoio do namorado que tremia de medo e também estava quase apagando quando uma luz surgiu.

Quando conseguiu enxergar novamente, o garoto estava próximo de um homem. Ele era magro e alto, cabelos negros com um longo topete, vestia um paletó cinza, no mesmo tom de sua calça, uma camisa roxa por dentro com uma gravata amarela. Ele estava sorrindo e esticando a mão para o rapaz caído ao chão.
- Vamos rapaz, levante. Não fique tão assustando com um demônio de tão pequeno porte!

Esticando a mão, o jovem aceita a ajuda do estranho, levanta e olha para o lado. Nemissa está lá deitada. O rapaz tenta acorda-la e consegue.

- O que aconteceu? Quem é esse moço?

Ela não parava de perguntar e quais seriam as respostas para lhe dar? O rapaz não sabia.

Subitamente, o homem que acabara de acender um cigarro, o mesmo que heroicamente salvara a vida do casal, cai!
O rapaz olha para ele, o cigarro de um lado, o corpo do outro, os olhos ainda abertos, o rosto continha uma feição de horror e dor. Seus sinais vitais desapareceram para sempre.

Assustado, o jovem sente algo lhe atingir as costas, uma pontada bem forte como uma grande injeção. Um borrão começa a aparecer em suas vistas e ele... apaga.

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O cheiro é estranho, tento abrir os olhos mas a claridade não permite. Estou sentado em algo que parece uma cadeira de madeira bem desconfortável. Há algo bastante pesado em minha cabeça, me parece um capacete de moto só que bem grande, minhas mãos estão atadas. Com o tempo, começo a redobrar a visão, não consigo enxergar nada referente ao capacete já que ele tampa toda a parte superior do que eu possa enxergar. Olhando para ao redor, tenho a impressão de estar em um grande armazém, uma porta enorme se encontra a pelo menos 15 metros em minha frente, do lado direito, uma pequena porta se encontra fechada, no vão da parte de baixo, é possível enxergar luzes de diversas cores piscando. Mas o que me chamara mais a atenção foram os muitos computadores ligados a minha volta, alguns deles tem grandes cabos que pela direção que seguem, parecem estar ligados em meu novo e enorme capacete. Nemissa ou aquele homem que me ajudara não se encontram em nenhum lugar. Aliás, aquele homem aparentava estar morto! Ai meu Deus, o que está acontecendo? O que era aquele monstro que aparecera? Por que estou aqui?

A porta abre...


Aparece em minha frente um homem. Moreno bem alto com cabelos grisalhos num penteado moicano, usa óculos escuros de lente vermelha, bem vestido com um terno verde bem escuro, camisa preta e gravata branca. O mais incrível era sua tatuagem, uma estrela vermelha do lado esquerdo da cabeça. Ele me encara firme nos olhos e abre um sorriso:

- Pobre coitado, quantos anos tem rapaz? Vinte? Vinte Dois? Bem, vamos começar logo, não temos muito tempo.

Os dedos do homem começam a deslizar pelo teclado de um dos computadores ligados ao meu capacete. Seus olhos viajavam no que via, seu rosto parecia em êxtase, ele sorria e gargalhava sozinho pronunciando grunhidos estranhos, nunca parava de digitar:

- Prepare-se garoto! Vamos começar nossa brincadeira.

A partir daí, todos os computadores começam a funcionar e várias imagens começam a aparecer nos monitores, os cabos começam a brilhar e o capacete em minha cabeça começa a emitir um som. Do capacete, sinto algo tocando minha cabeça, são como agulhas, várias delas, perfurando minha cabeça, tocando meu cérebro. Eu grito.
O grito de nada adianta, mesmo com o sangue escorrendo frente aos meus olhos, é possível ver o rosto daquele homem sorrindo, olhando para mim e para o monitor como se esperasse algum resultado.
Imagens começam a surgir, pessoas, lugares, monstros, começo a viajar por várias épocas. Era como se eu fosse várias pessoas, vejo pelos olhos de várias pessoas, um samurai no Japão Feudal, um marinheiro português do século 16, um político na antiga Roma, um soldado alemão na Segunda Guerra Mundial. São imagens que entraram em minha cabeça, a cada imagem sinto mais dores, começo a gritar e gritar mais até que em um momento as imagens param de aparecer:

- Seu tolo! O que você fez? Estragaste tudo! - o homem grita enfurecido - Bem, tudo bem, vamos brincar um pouco com você agora.

Eu pouco entendi o que ele disse, não tinha cabeça para raciocinar, sentia aquilo espetando minha cabeça. De repente, imagens da minha vida começam a aparecer, desde minha infância até os dias atuais, começa tudo a ficar bagunçado, começo a esquecer imagens e lembranças, de repente, não lembro meu próprio nome. Quem sou? minha imagem refletida ao espelho, é a de um estranho:

- Muito bem, pelo seu rosto de garoto perdido na selva me parece que te baguncei bastante. Bem, lhe aplicarei uma pequena dose dessa droga para que você sofra um pouco mais, afinal, você merece né? Você não me permitiu concluir o experimento.

Ele tira uma pequena seringa com conteúdo vermelho do bolso de seu paletó e aplica em meu braço. Sinto como se meu sangue esquentasse demais, é como se as veias fossem explodir. Meus olhos fecham de tanta dor, o corpo esquenta, meu cérebro e até meu coração parecem que estão fervendo, o mundo começa a girar, não sei mais o que estou enxergando, não sei mais o que estou sentindo.

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O homem misterioso desamarra o jovem que agoniza de dor, para qualquer pessoa normal, a imagem do garoto seria aterradora e assustadora, mas não para um sádico. Da boca da vítima, sai uma quantidade considerável de espuma, dos furos de sua cabeça, vaza muito sangue, seu corpo está quente devido aos efeitos da droga, além da tremedeira. O homem arrastava o corpo em direção a uma porta aos fundos do galpão, em um certo ponto, o homem de cabelos grisalhos retira uma chave de seu bolso e a destranca.
Após a porta, existe uma escada de emergência que iria até uma parte baixa do galpão. Do outro lado, se encontrava o mar, o lugar era o porto da cidade. O homem levanta o rapaz até apoia-lo no corrimão da escada, usando um pouco mais de força, lança o corpo ao mar, que em poucos segundos desaparece.

O jovem, abalado e sem conseguir pensar em nada mais, não sentiu quando foi arrastado ou lançado ao mar, apenas não conseguia respirar devido a água que entrava pela sua boca ou nariz quando respirava. Sentia sua alma sair aos poucos de seu corpo, já havia desistido da vida, já havia esquecido de viver. Apenas a morte o esperava dali em diante.

15 minutos depois...

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A dor de cabeça é grande, estou deitado nesse chão humido, abro os olhos lentamente e analiso o local. Era um beco pouco iluminado, existem sete prédios ao meu redor, três de cada lado e um em minha frente, espere! Estou em frente ao prédio de Nemissa!
Levanto, estou ainda meio tonto e quase encontro o chão novamente mas me seguro parede. Na porta de vidro, minha imagem é refletida e...

...e não sou eu, estou mais magro, vestido com um terno cinza, camisa roxa e uma gravata amarela, um rosto mais maduro. Mas como isso? Estou no corpo daquele que me salvara do demônio!




Continua...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Perigo




Não quero tentar combater este amor

O quão perigoso pode ser?

Sei que todas as probabilidades são desfavoráveis

e a honestidade é esquecida,

muitos correm para a segurança,

a segurança de se apaixonar.



E o Perigo de um amor desse cair em desagregação

nas mão de uma outra Persona,

Qual o Perigo de se apaixonar e sentir

o frio suor cair no escuro sem fim,

Um fim tão completo, tão doce...



As coisas podem ter dado errado,

eles podem fazer com mais frequência ou não,

saltam tanto que perdem todo o ouro,

querem conhecer esta outra vida,

querem estar dos dois lados,

querem um ficar ao lado do outro.



Em um momento de calmaria no mundo, alguem escutava as mais doces palavras,

saindo da boca do casal, a não ser o olhar. O meio-demônio que observava os dois, sentados na cobertura de um prédio com visão para uma praia sem fim. Enquanto os carros passavam lá embaixo, ele escutava as belas palavras:




"O Sol brilha nas folhas, o vento é quente


e eu penso em você.


Seus olhos refletem o céu, sua voz, a maré.


Não importa o que faça ou fale,

só pensarei em você


Você consegue entender isso? porque eu entendo,


nós passamos por isso tudo e sei que houve uma razão para nos encontrarmos,


Então sempre haverá um modo para fazermos isso."





Os pensamentos daquele que observava cercou ele,

pois toda a memória de seu nome estava silenciosamente insana,

cheio de dúvidas.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Concepção







Um mundo que perde seu poder está fadado ao nada. Se for este o destino deste mundo, então cabe a mim devolve-lo ao útero de sua mãe. Ele precisa primeiro morrer para depois, poder nascer novamente.










Esta, é a única forma "justa" de salvação, o mundo irá sucumbir de seus pecados e todos os humanos irão desaparecer!










Mas, de verdade, não queria que você dividisse esse destino, queria poder te ajudar a continuar vivendo. A partir de agora, a única coisa que a manterá viva, é a sua própria vontade de viver, não perca nunca o prazer de saber que ainda respira, de que ainda está aqui!










E nem me olhe assim, pois nem pelo fim do mundo derramarei outra lágrima

domingo, 29 de maio de 2011

CIRCO PARADISÍACO




É lamentável a maneira como sentimos as tempestades. Acostumados a rolar em uma cama desconfortável, acreditando de certa forma que é nessa hora que o Anjo Caído nos transforma, fazendo-nos girar e girar.








E gostamos disso...








O amor é como o pecado, guardado com uma chama habitual para aqueles que melhor o sentem. O amor tambem pode ser um sorriso, no qual todos saberemos que nem ao mesmo uma simples mosca poderia sorrir, nos amar de tal maneira.








Perdido na mágica do último encontro, quando a cidade de rosa, virou desejo. Nos labirintos de calcário da vida, ao sul, voltamos ao reino da crença carregada por carrinhos de super mercados e Shopping Centers.








Esperamos para ir ao circo, esperamos o dia que seremos felizes...




mas...




Sábado vem devagar...

domingo, 22 de maio de 2011

PROTEÇÃO



Então me pego lendo, ouvindo, cantando e escrevendo o seguinte, cabe para diversas situações de várias pessoas que existem em minha vida:






" Esta garota eu sei, precisa de um abrigo. Acrediando que ninguém possa ajuda-lá, ela causa



muito dano, muito estrago em sua própria vida.



Mas, você nem pensa em se envolver, diz pra si mesmo que sabe se administrar. Você não pode mudar o que ela sente, mas poderia ao menos abraça-la.



Eu gostaria de viver sozinho, sozinho no parque, sozinho no carro ou em casa, sozinho. Mas poderia simplesmente me perdoar, deixando-a exatamente como da primeira vez em que nos encontramos.






Você é um garoto e eu uma garota...



Mesmo assim, você pode se apoiar em mim,sem medo, acabarei com qualquer pessoa que diga que este modo de vida é errado.






Ele é um garoto e você uma garota...



Em alguns momentos, você parece ser tão pequeno que precisa de um abrigo. Apenas indo e vindo, é nos braços dele que você apoia e ele, nos seus braços ele se apoia, é assim que é o amor, é desse modoque as coisas devem ser.






Nesse momento, nada posso dizer para mudar o jeito que você se sente, mas posso e abraçar."









sábado, 14 de maio de 2011

A Lenda do Demônio Digital. Parte: ◘◘◘



"No Primeiro dia, o Homem recebeu uma alma e com ela, clareza.
No Segundo dia, um veneno sem soro foi jogado na Terra.
Um Demônio devorador de almas!"


Repetindo essa frase sem parar, o bispo que encabeçava a passeata apontava para obras que correspondiam a ignorância humana e seu abandono a Deus. Estavam em um lugar propício para tal já quee essa rua é muito conhecida pela sua noite regada a drogas, prostituição e violência para os menos desavisados.

O protagonista se encontrava no meio de tudo isso, confuso, tentando chhegar em casa e procurar uma resposta ou criar uma solução para todo o problema que ele próprio havia criado. A tatuagem que apareceu em seu corpo após o acordo com Loki, começou a emitir uma luz vermelha e sua dor de cabeça só piorou. Encostado em uma parede em um canto escuro e sujo da cidade, o protagonista cai e fica ali, sozinho. Sozinho em um mundo onde bispos pregam a palavra em troca de moedas. Justo, seguindo o exemplo de 2000 anos atrás.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Oração para S. Jorge


Deus adiante paz e guia

Encomendo-me a Deus e a Virgem Maria minha mãe...

Os doze apóstolos meus irmãos

Andarei neste dia nesta noite

Com meu corpo cercado vigiado e protegido

Pelas as armas de São Jorge

São Jorge sentou praça na cavalaria

Eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia


Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge

Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem

Tendo mãos não me peguem não me toquem

Tendo olhos, não me enxerguem

E nem em pensamento eles possam ter para me fazerem mal

Armas de fogo meu corpo não alcançará

Facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo tocar

ordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar

Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge


Salve Jorge!


E que o Santo Protetor, de lá da Lua, seu lar, proteja sempre a mim e a todos aqueles que

amo e que me querem bem.

sábado, 26 de março de 2011

Os Pecados de Quando Éramos Jovens; Parte 03; A Involução da Espécie Humana.


Titulo tirado do post do Beto, confira a tese dele clicando aqui.


Desde os tempos mais primórdios, o ser humano evolui. Hoje não é diferente, continuamos nos assustando cada vez mais com a tecnologia, com a ciência e com o próprio cerebro humano, isso é fato.
Mas, e quando nos desiludimos "apenas"da tecnologia? Quando é que vemos o retrocesso? o que é a involução?
Acredito que mesmo que talvez alguem possa nunca ter pensado sobre isso, ela tem sua própria tese sobre o assunto, porque é impossível para qualquer pessoa não indagar aquilo que está errado.

Um pedido de desculpas: " ........"

Será que temos que ser punidos a vida inteira pelos pecados de quando éramos jovem? Porque pagamos e nos inclimos nos problemas dos outros? A vida segue, disacelerada pelo egoismo daqueles que estão em nossa volta.
Falando em ego, esse sim um dos grandes motivos da involução da raça humana. O ego seria a causa das cruzadas, da bomba atômica e o motivo escondido atrás do petróleo dos campos de batalha modernos.
Na minha opinião o maior exemplo é a guerra fria, aonde os dois heróis da segunda grande guerra entram em conflito gerando guerras mentirosas, prejudicando o mundo inteiro apenas para mostrar ao outro quem é melhor e maior, ego.

Mas a involução não deve se referir apenas as desavenças politicas do planeta, mas ao próprio jeito de se pensar da humanidade. Humanidade triste e solitária, que enxerga em uma má compania uma compania. Humanidade sem amigos, sem amores, apenas eles mesmos, É O CINEMA SOLITÁRIO, O MONÓLOGO DO ESPECTADOR.

Pedirei junto com todos aqueles que não querem fazer parte da involução, não me culpe e cobre os impostos de um país pronto para um grande passo mas com líderes que não permitem para não sofrerem as consequências de suas obras maléficas. Não sou involutivo, mas evoluo, mesmo se passar o resto da minha vida dentro da caverna, pois conheço as pessoas certas e com elas, mesmo preso em uma ilha ou sozinhos na sala de cinema, iremos evoluir, sem nos pertubar com as sombras que nos puxam para o abismo.


Os Pecados de Quando Éramos Jovens, parte 02


Os Pecados de Quando Éramos Jovens, parte 01

segunda-feira, 7 de março de 2011

LIVRO II: Luiz Cifér...


" O que pensas que irá achar aqui, neste mundo condenado?"
Porque constróis, sabendo que a destruição é inevitavel?
Porque queres viver, se sabes que um dia, tudo vai morrer?"

É ouvindo essas palavras que aquele, que nasceu em um mundo de caos aonde a raça humana beira a extinção, levanta e fixa os olhares naquele homem, Luiz Cifér.
Luiz era um homem bonito e bastante apresentável, quem o olhasse, iria ver um homem beirando aos 35 anos. Cabelos escuros, olhos claros como uma lagoa virgem e uma vestimente não apropriada para o ano de 20XX. Cifér usava um terno com gravata, ambos azul-marinho, calçava um sapato extremamente brilhante e limpo, algo que não se podia entender já que a cidade era umida e suja a ponto de poluir qualquer tipo de peça de roupa, porém, tal efeito jamais aconteceria com Luiz.
Cifér era estranho e misterioso, ninguém jamais soube da onde ele veio ou como ele misteriosamente chega ou vai embora. Luiz aparentemente tem um conhecimento incrível, sabendo sobre todos os passos que levaram o planeta para a guerra que culminou com o presente.

" Os humanos não tem coragem de assumir a própria culpa,
morrem de veronha pois perdem seu próprio jogo, a vida.
Odeiam a si mesmos, não é a toa que estão esgotados,
não banque a vitima agora
, estás muito atrasado."

O rapaz que com muita força se mantinha em pé, olhou nos olhos de Luiz
e esperou a pergunta que ele, mesmo não querendo, iria aceitar.

" Venha herói, venha comigo e salve aqueles que você ama!"

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Os Pecados de Quando Éramos Jovens - parte 2



E quem que nunca criou seu próprio mundo?


Na mais pura sinceridade, hoje faço a pergunta:


Quem vive em um mundo que não seja o seu?


Cheguei a uma etapa de entendimento dos outros que no mesmo momento que sinto prazer e orgulho com as atitudes tomadas por algumas pessoas, sinto um nojo e horror imenso com outras.


Seres humanos ignorantes e burros que por não terem vivido uma infancia decente, não sabem se são homens ou mulheres. Mal sabem eles que nem isso são, são personagens de um texto sobr uma vida que não existe, que nunca existirá. Como um filme, quando essas pessoas morrerem, bastará uma semana para serem esquecidas para sempre! E não direi que irão para o inferno, pois não contam com o privilégio de ter alma, são bonecos de mentira, que caçam na rua algo para fazer se sentir vivo, pobre coitados, jamais conseguirão.


Dizem que são ateus, que não existe outra força no universo se não a do cerébro. Pensamento que é a maior prova de que já estão mortos, falama de Deus e do Diabo como o bom e o mal ou o certo e o errado. Tenho certeza que as duas entidades se assustam com as ações humanas.

Quando da mentira eles nasceram, da mentira eles cresceram, da mentira eles ão de morrer!

Mas, até existe uma parte de mim que é feliz quando analiso essas pessoas, pois elas fazem aumentar de forma extraordinária a chama de sentimentos e crenças que existem dentro de mim. Mas é incrível como elas tem a capacidade de criar um mundo totalmente particular e dividir esse infinito apenas consigo mesmo... (continua)


Os Pecados de Quando Éramos Jovens (Parte 01)