sábado, 29 de outubro de 2011

O Doppelganger



"A noite continua, as ruas seguem silenciosas com a solidão.

Era nessa casa que um dia viveu meu amor.

Mesmo tendo ela, deixado essa cidade há muito tempo, sua casa continua a mesma.

Em sua porta, há um homem olhando o céu escuro.

Torcendo sua mão violentamente, tremo ao olhar seu rosto;

A luz da lua, revela minha própria semelhança nesse

homem.

Tu, Doppelganger, pálido companheiro!

Porque imitas meu doloroso amor?

Imitas, aqui neste lugar, este eu atormentado,

atormentado pelas longas noites do passado?

Por que?"



Um rapaz apenas pode olhar, seu melhor amigo caído, ali no canto.

A garota, aprecia um lindo pôr do Sol de uma primavera.

Uma outra, solitária, vê sua rosa cair do balanço, soltando todas

suas pétalas ao encostar o chão.

O rapaz coloca seu capacete e segue pelo viaduto, a última coisa que

ele lembra, é daquele caminhão, chocando contra seu corpo.



A vida segue como um espelho do fim, viva do jeito que é melhor, seja e
faça feliz, porque mesmo que você se veja atravessar aquela rua e isso signifique o fim,

aquele eu te amo, dito no lugar do até logo, durará para sempre!

Um comentário:

  1. E por mais que achemos que é para sempre, o tempo faz o sempre ficar longe e no hoje abrem-se várias portas quando antes só víamos parede.
    Lindo filho! Te amo

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