"Um dia, sonhei que era uma borboleta Eu não poderia dizer que eu estava sonhando, mas depois, quando acordei, voltei a ser eu e não a borboleta Estava eu sonhando que era a borboleta, ou era a borboleta que sonhava ser eu? Mesmo se houver uma diferença entre eu e a borboleta, a distinção não é absoluta. E não há nenhuma relação de causa e efeito ..." 双紙 (Soshi)
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Persona: Seja sua verdade
O Herói, um anjo e um demônio discutem. O anjo, insiste para que o Herói construa a vontade de Deus, aonde tudo seria perfeito e controlado pelo Criador, aonde SÓ PODERIAM VIVER AQUELES QUE ACREDITASSEM E JAMAIS DUVIDASSEM DO TODO PODEROSO. O demônio, tramava para o rapaz criar o caminho para aquele que trouxe a Luz e sabedoria aos humanos, podesse enfim retornar, criando um mundo de prazeres aonde FOSSE GOVERNADO SEMPRE PELO MAIS FORTE.
Depois de muito diálogo, o herói finalmente pergunta:
- Por que não ganhamos asas quando nascemos?
O demônio respondeu:
- Para vocês não olharem o mundo de cima e se tornarem metidos com síndrome de grandeza perante os outros, como Deus e seus anjos.
O Herói, não contente concluiu para os dois seres divinos:
- Mas se nenhum dos dois me provam ser corretos, se eu não vejo Lei olhando para Deus e não vejo Caos ao olhar o Diabo. Apenas vejo dois caminhos que não me agradam, Não posso, melhor, não consigo ser todo bom e não consigo ser todo mal. Não irei com Deus ou com o Diabo, seguirei meu próprio caminho, o caminho da neutralidade.
O anjo, não gostando da resposta e vendo que assim como o demônio não consiguira convencer o rapaz para seu lado, deu fim ao debate:
- O conforto da morte, virá para humanos e demônios da mesma maneira...
... pela orientação DELE.
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"É o duelo do Diabo e de Deus, sendo o coração humano o campo de batalha. Mas o coração humano só quer falar daquilo que o faz sofrer. Vamos pois ao fato".
ResponderExcluirA nossa eterna luta: Qual caminho seguir se a neutralidade é morna?
Mas quem irá dizer qual será o caminho certo?
Cabe a mim, somente a mim, a tal escolha certa...
Se a única certeza que temos é a morte, enquanto ela não chega, vamos convencendo o coração a falar do que nos faz viver.
Geórgia Nunes