"Um dia, sonhei que era uma borboleta Eu não poderia dizer que eu estava sonhando, mas depois, quando acordei, voltei a ser eu e não a borboleta Estava eu sonhando que era a borboleta, ou era a borboleta que sonhava ser eu? Mesmo se houver uma diferença entre eu e a borboleta, a distinção não é absoluta. E não há nenhuma relação de causa e efeito ..." 双紙 (Soshi)
terça-feira, 6 de julho de 2010
A Persona Suicida
Por hora e hora, novamente o céu está azul e ainda assim, é estranho ver como as pessoas parecem sempre se apaixonar.
Outro dia, vi um estranho cão amarelo que rosnava e latia enquanto nos separava daqueles que amamos.
Sabe, gostaria de morrer de uma maneira trágica e bela, como Joanna D´Arc em um filme de Bresson.
Para isso, adicione creme de barbear e sorria enquanto você lentamente fatia seu coração ou sinta a leve chuva de outono enquanto seu rosto é cortado por lágrimas que escorrem.
No fim to túnel, vejo aquele garoto de cinco anos que olha curioso para o rosto da morte, enquanto ela decepa seu coração.
Sabe o porque disso tudo?
Porque a morte tem um brilho muito lindo que dura a noite toda!
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Tenso!
ResponderExcluirpor mais que doa prefiro a vida!
Mas o brilho da vida faz mais sentido quando o dia acorda...
ResponderExcluirViva a destruição, ela é linda, e o sangue é mais bonito em preto e branco. Arrebentou!!!
ResponderExcluirntre tantas coisas que acontecem com a gente perdemos o grau de importância, e negligenciamos as unidades de medidas. TEMPO/ESPAÇO.
ResponderExcluirQueria falar sobre geografia. O tempo sempre foi mais importante que o espaço, mas sempre colocamos como coeficiente o indevido, subestimamos nossos instintos, nossas sensações, nossas emoções e valorizamos nossas equações, nossos resultados numéricos, nossos humanos ficam à deriva. Nossos amores condicionados, terminou o tempo em que o amor prevalecia.
Me vi encorajar um jovem a embarcar e largar seu amor. Como sou idiota. Perdi a fé no maior dos valores da vida. Peço perdão Pedro. Entendo um pouco melhor minha ignorância. Fica e prova o valor real da vida. Fica Pedro Fica. Esse é o verdadeiro vôo da gaivota. O amor. Eu continuo acreditando nele. Ainda não fui fiel a mim mesmo, mas foi por excesso de lealdade. Acho que envelheci e perdi o direito da poesia intrínseca de um humano: o direito de chutar o balde. Que vontade de voar! FICA PEDRO FICA, E VOA!